sábado, setembro 16, 2006

Estou em um daqueles momentos de grande frustação e tristeza que dizem ser comum para todos os professores.Veio no meu pensamento a lembrança de algumas palavras do escritor que pesquisamos recentemente, José Saramago: "...o homem deixou de respeitar-se a si mesmo quando perdeu o respeito que devia ao seu semelhante." Um aluno, adolescente, depois de três anos tentando mantê-lo dentro da Escola, pelo menos para que sobrevivesse, foi encontrado como morador de rua, mendigando. É nestas ocasiões em que me pergunto:" O quanto devemos colocar do nosso coração nesta nossa tarefa?"

2 comentários:

ROSAURA KARST disse...

Bom Dia!

Neusa

Não fique triste, pois tu plantou a semente e ele vai colher da maneira que achar melhor, um dia vai se dar conta do teu exemplo.

Teremos um encontro presencial no polo dia 21/09/2006 as 18:00h conto com a tua presença.

Beijos Rosaura

18/09/2006

Rosária disse...

Querida Neusa


“Um caminho é apenas um entre um milhão de caminhos. Você não deve segui-lo ou permanecer nele sob nenhuma circunstância, se essa não for sua vontade. Não há afronta, para si ou para os outros em largá-lo, se é isso que seu coração lhe manda fazer. Mas sua decisão de continuar no caminho ou não, deve ser isenta de medo e ambição. A pergunta para a escolha deve ser se neste caminho há ou não um coração; se houver, o caminho será alegre e te levará à vida, se não, te deixará fraco.”
Carlos Castaneda
Sinto que o teu caminho está repleto de sentimentos, viver é conviver, é rir e chorar. Façamos aquilo que pensamos e sentimos estar certo. Nossa profissão nos permite isso. Um grande abraço. Rosária.
18/09/2006