sexta-feira, novembro 20, 2009

domingo, novembro 15, 2009

Educação de Jovens e Adultos


Lendo o texto de Marta Kohl de Oliveira percebo a importância de conhecer a situação e características do alunos da EJA. Se faz importante para a realização da prática pedagógica do professor o entendimento de uma clientela “não- crianças” , que em algum momento da sua aprendizagem tornaram-se excluídos do ambiente de aprendizagem e que possuem características próprias do seu grupo cultural com a sua forma de raciocínio e estratégias de aprendizagem e uma visão própria de ver o mundo e os seus acontecimentos.

Deve-se ter presente que o modelo pedagógico usado na escola regular com as crianças e adolescentes não é apropriado para ser aplicado com os alunos da EJA, inclusive o vocabulário e a sequência utilizada. Além disto, o letramento do indivíduo também é aspecto importante a se analisar no trabalho com jovens e adultos.

Dentro desta análise as dificuldades que estes indivíduos encontram no dia a dia para freqüentarem uma escola também devem ser observadas, pois são cidadãos que já estão no mercado de trabalho, muitos já possuem famílias as quais são responsáveis pelo sustento da mesma, com empregos que lhes exige em geral esforços físicos resultando em um cansaço no final do dia momento em que devem se dirigir para a escola. Desta forma, observa-se que o momento em poderiam estar descansando é o momento em que vão buscar o conhecimento e por isso é de grande importância a forma que são trabalhados pelo professor os conteúdos programados inclusive o que é determinado como tarefas.

Sendo assim, o conhecimento das individualidades e diferenças de cada um é um fator de grande importância para ser analisado pelo professor da EJA e a abordagem dos conteúdos ser adequada para este grupo com iguais características em certos aspectos, mas com aspectos diferenciados em outros que vão influenciar no sucesso da aprendizagem.

Ao realizar as entrevistas com os mesmos, notei uma alegria por parte de muitos de estarem descobrindo novos conhecimentos. É importante ressaltar que a entrevista foi feita com o ensino médio, portanto o nível de conhecimento e experiências é um pouco maior dos alunos da educação básica. Mostraram orgulho de estarem estudando permitindo inclusive que fosse feito fotos para publicação.


sexta-feira, novembro 13, 2009

Arquiteturas pedagógicas

Elaborei um projeto na unidade de arquiteturas pedagógicas que pretendo desenvolver ainda este ano principalmente por ser um assunto da curiosidade das crianças. O projeto envolve Resolução de Problemas com envolvimento com os trens e vias férreas. Porém no sentido de acompanhar as colegas paralelamente desenvolverei também um projeto de desafios que será todo trabalhado através da Internet. Aproveito para postar a apresentação de power point que será usada para as crianças. Esta apresentação é da autoria de dois colegas meus, Profº Volnei Dias da Silva e Profª Vanessa Malinoski.

segunda-feira, novembro 09, 2009

Arquiteturas Pedagógicas

Aos estudar as Arquiteturas Pedagógicas, lembrei-me de um trabalho realizado no ano passado onde trabalhamos sobre o lixo dentro do projeto da Escola sobre preservação ambiental. Nele estavam presentes alguns elementos abordados na interdisciplina do Seminário Integrador este ano como a interação dos alunos nas duplas e trios constituídos, a investigação realizada para que fosse elaborado, a mediação realizada por mim e por alguns alunos que tinham um pouco mais de conhecimento com os grupos que apresentavam maior dificuldade, as tecnologias no momento da pesquisa e apresentação do trabalho, os questionamentos que surgiam no decorre da elaboração, a autoria e os registros realizados por todos. Foi um trabalho interessante e dinâmico que envolveu a todos.

sexta-feira, novembro 06, 2009

Educação - Prática de Liberdade


Ler o texto de Paulo Freire é como ler um poema de amor aos homens e à educação. A beleza da simplicidade do interagir com os educandos-educadores, coloca a missão dos educadores-educando como algo digno, que pela situação atual da nossa classe, quase podemos nos considerar como oprimidos, sem voz e necessitados de termos um ser como ele para nos ajudar a recriar, a resignificar a nossa participação na sociedade. Poderíamos começar a abordar como tema-gerador o nosso papel na sociedade onde nos é imposto os conteúdos que precisamos desenvolver com nossos alunos, desenvolvendo um trabalho fora dos verdadeiros objetivos do que é a humanização da sociedade.

Ao elaborarmos o nosso trabalho através da busca junto aos alunos sobre a verdadeira leitura do mundo onde atuam, suas necessidades e seus anseios, estaremos dando o real significado da educação. Toda a bagagem que trazem para a escola permite que se criem fontes de inesgotável pesquisa e ao mesmo tempo constatação de como pode ser modificado a sua situação e ação sobre o mundo tanto para a sociedade que possui um esquema passível de transformação como para a natureza, de onde vem a nossa sobrevivência.

No momento que dialogamos e não expomos conteúdos pré-determinados estaremos sujeitos ao aprendizado de novos conhecimentos ao mesmo tempo em que estaremos transmitindo e permitindo que eles assimilem de maneira crítica o que falamos.

De acordo com Freire, será a humildade, a flexibilidade e a abertura para o novo que vai nos aproximar destas massas que por vezes não tomamos consciência que fazemos parte pois achamos que somos diferentes por que lemos mais alguns livros, falamos diferente deles, alcançamos outra posição social. Na verdade antes de agirmos junto a estes educandos precisamos fazer uma análise da nossa visão de mundo e verificar se estamos sendo opressores ou somos oprimidos. Aproveitando a comparação de Frei Beto, estamos vendo a uva como o trabalhador que planta e colhe ou a estamos vendo como os pássaros?

Trabalhar com temática significativa vai nos permitir analisar e compreender o seu pensamento em relação à realidade, a sua percepção da realidade e visão do mundo e através do diálogo e do trabalho permitir que reorganizem suas percepções e pensamentos para que venham a realmente promover a transformação da sua realidade.

FREIRE, Paulo. A dialogicidade – essência da educação como prática da liberdade. In: _____.Pedagogia do Oprimido. 40ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.p.89-101. http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/didatica/unidade2/temas_geradores/a_dialogicidade.pdf

quinta-feira, outubro 22, 2009

Como alfabetizar?

Durante todo este tempo de magistério, resisti ao trabalho com classes de alfabetização por não me achar preparada para tal missão. A partir do quarto semestre, me senti suficientemente madura (ou quase) para me arriscar a esta tarefa e então solicitei a direção uma classe de alfabetização. Com um pouco de insegurança, mas com muita disposição desenvolvi este trabalho no ano que passou e me senti muito gratificada com os resultados. Este ano a escola adotou o método fonético e apesar da maioria da turma estar lendo e escrevendo, não achei que foi o melhor caminho. Como todas as metodologias, existem os aspectos positivos e negativos. Porém durante todo o processo, percebia nas crianças as etapas da aprendizagem da leitura e da escrita abordadas por Emília Ferreiro e Ana Teberoski.

Este fato me inquietava constantemente, concluindo que o trabalho com o método não estava apropriado nem para mim e nem para as crianças, considerando a diversidade de conhecimentos prévios que cada criança trazia para a escola. Acredito que o professor só conseguirá um bom trabalho e bons resultados se acreditar naquilo que estiver utilizando e aplicando. Enfim, foi um ano de dúvidas, inquietações e desestruturação nas minhas certezas estruturais. Com a aula de quarta-feira, EJA e Didática, apesar de termos tratado com a alfabetização de jovens e adultos, passei a reorganizar meus critérios e conceitos sobre este tema e conferir algumas idéias que já povoavam os meus pensamentos a respeito de como alfabetizar uma criança. Tenho ainda muito estudo e leituras para fazer, mas acho que já defini o que vou buscar e realizar daqui para frente referente a este contexto e aquilo que acredito.

A satisfação de ver e constatar a evolução e a formulação de hipóteses de uma criança na aquisição da leitura e escrita é superior a qualquer dificuldade e esforço que se tem pela necessidade de um atendimento individualizado para nossos educandos.

segunda-feira, outubro 19, 2009

Alfabetização de Adultos


Ao participar do fórum do EJA onde o assunto tratado é sobre a Alfabetização de Adultos, observo que é importante que este trabalho seja significativo para os alunos através das palavras que são usadas e dos recursos que são utilizados caso contrário, o aprender a ler e escrever perderá o sentido para todo o esforço que os alunos deste segmento precisam empenhar após um dia de trabalho muitas vezes desgastante fisicamente para atingirem tais objetivos. As palavras lidas e escritas precisam tornar-se ferramentas no exercício de sua cidadania e meios nas reivindicações de seus direitos e transformação da realidade que vivem.

domingo, setembro 27, 2009

Deficientes?...


DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana

(escritor gaúcho, 30/07/1906 - 05/05/1994)

Deficiente é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.
Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
Paralítico é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce.
Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
Miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus.

sábado, setembro 26, 2009

Dia dos Surdos

26 DE SETEMBRO DIA NACIONAL DO SURDO

A Comunidade Surda Brasileira comemora em 26 de setembro, o Dia Nacional do Surdo, data em que são relembradas as lutas históricas por melhores condições de vida, trabalho, educação, saúde, dignidade e cidadania. A Federação Mundial dos Surdos já celebra o Dia do Surdo internacionalmente a cada 30 de setembro. No Brasil, o dia 26 de setembro é celebrado devido ao fato desta data lembrar a inauguração da primeira escola para Surdos no país em 1857, com o nome de Instituto Nacional de Surdos Mudos do Rio de Janeiro, atual INES-Instituto Nacional de Educação de Surdos.(http://www.feneis.org.br/)

segunda-feira, setembro 21, 2009

Continuando a discussão

Continuei trabalhando com as várias interpretações para um mesmo fato com as minhas crianças, desta vez aproveitando que eles estão trabalhando com jornais. Fizemos um debate sobre como são divulgadas as notícias em três jornais da capital. Em cada um deles os acontecimentos decorrentes do mau tempo no RS e SC em meados de setembro eram mencionados com palavras diferentes nas manchetes. As enchentes foram comentadas comoTragédia, Calamidade e Prejuízos nos diferentes jornais. A partir disto debatemos o que cada jornal buscava com cada palavra em sua manchete. Comentários como:

-Informar setor econômico

-Sensacionalismo

-Vender jornal para a classe mais pobre da população

-Dar a notícia como ela é

-Vender mais jornais

-Amedrontar os leitores

-Comunicar a verdade

-Prevenir a população.

Foi um momento de uma conversa envolvente e descontraída onde percebi que muitos refletiam sobre o que se conversava.Quando deu o sinal para o recreio eles nem haviam percebido o tempo que havia passado.

domingo, setembro 20, 2009

Projetos de Aprendizagem

Tentando compreender e responder a proposta da Professora Bea, reservei um momento na minha sala de aula da 4ª série para clarear um pouco as minhas dúvidas. Hipoteticamente, perguntei aos meus alunos o que eles iriam fazer se tivessem que escrever a História do Brasil.

Após alguns momentos de debates e interferências minhas, as quais procurei não direcionar para nenhuma solução, uma menina sugeriu que primeiro ela precisaria pesquisar para poder contar algo que ela não presenciara.

Perguntei onde seria feita a pesquisa e a partir daí houve uma participação maior de alunos no debate. Suas respostas variavam entre livros de história, biblioteca da escola, biblioteca pública, entrevistas com pessoas que estudaram a história do Brasil. Questionei a necessidade de tantas fontes para contar uma só história e que a qual por um período não haviam testemunhas para confirmarem. Fiquei surpresa (mas não devia), quando eles comentaram que algumas coisas que eles ouviram em anos anteriores, tinham sido ditas de formas diferentes conforme iam passando de ano e de professores. Uma aluna chegou a comentar que era como acontece quando a mãe contava alguma coisa que tinha acontecido antes dela nascer e às vezes o pai dizia que tinha sido diferente. Disse que as pessoas muitas vezes vêem as mesmas coisas de maneira diferentes e que os escritores talvez também tenham pesquisados em diferentes lugares.

sábado, setembro 19, 2009

Didática - Currículo Integrado

Ao realizar a tarefa de Didática sobre Currículo Integrado, retornei a um questionamento que me faça há muitos anos, quando por ocasião do início do meu trabalho com séries iniciais. O chamado Currículo por Atividades (CAT) realizava a integração das disciplinas de maneira a não compartimentá-las e integrá-las como se fosse uma história com várias funcionalidades. Após o trabalho em sala de aula desta forma era dado um conceito único fazendo um apanhado do aproveitamento dos alunos de maneira única. Ao ingressar no magistério público vindo de escolas particulares, deparei com uma avaliação e um trabalho que era feito por disciplinas inclusive sendo a forma de divulgá-la através de notas específicas para Português, Matemática, História, Geografia, Ciências, Ed. Religiosa, Ed. Física e Ed. Artística. Enfim vejo que estamos buscando uma melhor integração e aproveitamento de conteúdos e informações de forma a obter uma melhor aplicação para dia a dia de nossos alunos, permitindo que sejam feitas relações práticas em suas vidas

domingo, setembro 13, 2009

Refletindo...


Os verdadeiros mestres
usam a si mesmos como
pontes que convidam os seus
discípulos a cruzarem; então, tendo
facilitado a sua passagem,
caem alegremente,
encorajando-os
a criarem as suas próprias
pontes.
Nikos Kazantzakis

LIBRAS



Na última quarta-feira assisti a uma aula maravilhosa e totalmente diferente do que estou acostumada.
A aula da Língua Brasileira dos Sinais- Libras com a professora CAROLINA HESSEL. A professora que é surda conseguiu transmitir através da Libras e de uma intérprete um entusiasmo e um amor muito grande pela profissão além de destacar de maneira bastante significativa a importância de lidarmos com a inclusão comunicando-nos corretamente com os nossos alunos surdos. Conceitos básicos nos foram passado deste segmento da população. Foi uma aula bastante gratificante apesar da noite bastante chuvosa.

EJA



Ao participar do fórum e do estudo do Parecer CNE/CEB 11/2000, na interdisciplina Educação de Jovens e Adultos no Brasil, adotei uma melhor consciência do objetivo deste segmento da Educação no Brasil e me interessei pelos verdadeiros objetivos do mesmo. Não tinha ainda visto EJA como um meio de introdução dos indivíduos, que por motivos diversos precisaram se afastar da educação regular, na sociedade com uma posição de participantes ativos de realização de cidadania com uma bagagem de conhecimentos vivenciados em um ambiente extra-escolar e enriquecidos culturalmente pela educação posterior. Visto desta forma me interessei bastante por este tópico.

sábado, setembro 12, 2009

Tesouros que me são confiados

Esta apresentação foi feita por ocasião de uma reunião de pais dos alunos. No PPS continha a música. Foi um momento de emoção para todos nós.

terça-feira, setembro 08, 2009

O que busco?...


Lendo os textos das interdisciplinas “Didática, Planejamento e Avaliação” e “Seminário Integrador VII”, percebi o quanto sempre fui inquieta quanto a educação e passei a compreender o porquê de eu ter procurado estudar mais para melhor entender o meu papel de educadora. Nunca me conformei com as limitações que o sistema de ensino que estava inserida me impunha. Ainda estou tentando entender para qual caminho este curso me leva e se será um caminho com futuro, porém quero acreditar que será algo extremamente gratificante para meu aperfeiçoamento profissional. Sei que estou no caminho certo de acordo com as minhas crenças e valores.

terça-feira, setembro 01, 2009

Ter independência?!...

Pergunte ao nosso povo

o que é ter independência

e receba uma lição

que lhe dá experiência.

Participar,decidir

com firmeza e consciência

quem ou não dirigir,

isso é ter independência.

Ser povo forte e sadio,

receber toda assistência,

não passar fome, nem frio,

isso é ter independência.

Ter direito a estudar,

morar com toda a decência,

ter terra para cultivar,

isso é ter independência.

Ter salário que garanta

dos seus a sobrevivência,

colher para si quando planta,

isso é ter independência.

Expressar tudo o que pensa

sem temer a conseqüência

seguir livre qualquer crença,

isso é ter independência.

Viver sempre em segurança

liberto da violência,

dormir enquanto descansa,

isso é ter independência.

Mas a um povo que oprimido

só vive na abstinência

eu pergunto, entristecida,

- isso é ter independência?

Daisa Lacerda Gomes


domingo, agosto 30, 2009

Alfabetização.Como?

Com bastante satisfação tomei conhecimento do conteúdo abordado na interdisciplina “Linguagem e Educação”. Como professora de uma classe de alfabetização sempre me questiono o quanto devemos achar que todos as crianças são capazes de alfabetizarem-se em um prazo igual para todos. Muitas vezes passa-me a impressão que os pedagogos responsáveis por certos métodos e programas, nunca estiveram em uma sala de aula de um bairro pobre de periferia.

Ao olharmos vídeos de projetos já podemos notar grandes diferenças como número de alunos, condições de vestimentas que demonstram os cuidados que estas crianças tem por parte dos seus pais, espaço físico e material disponível. Isto seria apenas a primeira impressão. Ao analisarmos mais a fundo podemos pensar na bagagem destas crianças trazidas de suas experiências e vivências. Difícil pensar que uma criança que jamais pegou um livro de histórias ou rabiscou um papel, poderá ter o mesmo rendimento que uma criança que ouve histórias de sua mãe, convive com adultos que tem o hábito da leitura e costuma ter contato com papéis, figuras, tesourinha, lápis de cor ou até mesmo que frequentou escolinhas. Aí já começam as dificuldades. Ao chegarmos a agosto, temos crianças que estão decodificando sinais com ensaio para a leitura, formam frases oralmente e tentam através de hipóteses escrevê-las enquanto outros pelos mais diversos motivos ainda não conseguem pintar dentro dos limites, não têm ainda segurança para cortar papéis, usar a cola, escrever dentro de uma linha e até mesmo escrever o próprio nome. Somos incompetentes? Não aplicamos o método de forma correta? Angústias que nos inquietam ao aproximar o final de ano, ocasião em que nenhuma criança poderá ficar detida no 1º ano e será promovida sem um mínimo de condições para prosseguir a sua alfabetização.

quarta-feira, junho 17, 2009

Difícil



A cada semestre que passa novas alegrias e outras profundas frustrações vem se acumulando na bagagem de minha experiência. Não tem sido fácil, apesar de ser bastante prazeroso conciliar todas estas atividades, mas não deixo de me sentir capaz de realizá-las. Só lamento que muitas vezes as pessoas fazem julgamentos não respeitando a individualidade das pessoas. Não tenho o hábito de ficar enumerando todas as minhas atividades e compromissos porque se os tenho a responsabilidade é minha, porém acho que quando fizermos julgamentos torna-se necessário conhecermos as realidades para não cometermos injustiças. Como tudo na vida aprendemos com as nossas experiências e estes acontecimentos na minha vida proporcionam aprendizado para a minha profissão permitindo que eu não incorra no mesmo erro com minhas crianças e colegas.

domingo, junho 14, 2009

Educação


Outra disciplina que me traz muita satisfação de trabalhar é Filosofia da Educação. A leitura de Adorno e Kant me ajudaram a refletir muito sobre a minha profissão.

Infelizmente ainda não encontramos o modelo ideal para trabalhar com nossas crianças e adolescentes, mas o importante para mim é claro, é que estamos sempre buscando o melhor e de alguma maneira vamos colhendo bons frutos com o nosso trabalho.

Como já comentei outras vezes, tenho duas meninas alunas da manhã, da turma de quarta série que passam a tarde toda comigo, auxiliando no atendimento do 1º ano e ao mesmo tempo fazem o tema e não ficam na rua. Elas tem se mostrado excelentes “cuidadoras” de crianças sabendo lhes dar limite e carinho. Quem sabe não serão no futuro, “educadoras".