domingo, setembro 27, 2009

Deficientes?...


DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana

(escritor gaúcho, 30/07/1906 - 05/05/1994)

Deficiente é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.
Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
Paralítico é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce.
Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
Miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus.

sábado, setembro 26, 2009

Dia dos Surdos

26 DE SETEMBRO DIA NACIONAL DO SURDO

A Comunidade Surda Brasileira comemora em 26 de setembro, o Dia Nacional do Surdo, data em que são relembradas as lutas históricas por melhores condições de vida, trabalho, educação, saúde, dignidade e cidadania. A Federação Mundial dos Surdos já celebra o Dia do Surdo internacionalmente a cada 30 de setembro. No Brasil, o dia 26 de setembro é celebrado devido ao fato desta data lembrar a inauguração da primeira escola para Surdos no país em 1857, com o nome de Instituto Nacional de Surdos Mudos do Rio de Janeiro, atual INES-Instituto Nacional de Educação de Surdos.(http://www.feneis.org.br/)

segunda-feira, setembro 21, 2009

Continuando a discussão

Continuei trabalhando com as várias interpretações para um mesmo fato com as minhas crianças, desta vez aproveitando que eles estão trabalhando com jornais. Fizemos um debate sobre como são divulgadas as notícias em três jornais da capital. Em cada um deles os acontecimentos decorrentes do mau tempo no RS e SC em meados de setembro eram mencionados com palavras diferentes nas manchetes. As enchentes foram comentadas comoTragédia, Calamidade e Prejuízos nos diferentes jornais. A partir disto debatemos o que cada jornal buscava com cada palavra em sua manchete. Comentários como:

-Informar setor econômico

-Sensacionalismo

-Vender jornal para a classe mais pobre da população

-Dar a notícia como ela é

-Vender mais jornais

-Amedrontar os leitores

-Comunicar a verdade

-Prevenir a população.

Foi um momento de uma conversa envolvente e descontraída onde percebi que muitos refletiam sobre o que se conversava.Quando deu o sinal para o recreio eles nem haviam percebido o tempo que havia passado.

domingo, setembro 20, 2009

Projetos de Aprendizagem

Tentando compreender e responder a proposta da Professora Bea, reservei um momento na minha sala de aula da 4ª série para clarear um pouco as minhas dúvidas. Hipoteticamente, perguntei aos meus alunos o que eles iriam fazer se tivessem que escrever a História do Brasil.

Após alguns momentos de debates e interferências minhas, as quais procurei não direcionar para nenhuma solução, uma menina sugeriu que primeiro ela precisaria pesquisar para poder contar algo que ela não presenciara.

Perguntei onde seria feita a pesquisa e a partir daí houve uma participação maior de alunos no debate. Suas respostas variavam entre livros de história, biblioteca da escola, biblioteca pública, entrevistas com pessoas que estudaram a história do Brasil. Questionei a necessidade de tantas fontes para contar uma só história e que a qual por um período não haviam testemunhas para confirmarem. Fiquei surpresa (mas não devia), quando eles comentaram que algumas coisas que eles ouviram em anos anteriores, tinham sido ditas de formas diferentes conforme iam passando de ano e de professores. Uma aluna chegou a comentar que era como acontece quando a mãe contava alguma coisa que tinha acontecido antes dela nascer e às vezes o pai dizia que tinha sido diferente. Disse que as pessoas muitas vezes vêem as mesmas coisas de maneira diferentes e que os escritores talvez também tenham pesquisados em diferentes lugares.

sábado, setembro 19, 2009

Didática - Currículo Integrado

Ao realizar a tarefa de Didática sobre Currículo Integrado, retornei a um questionamento que me faça há muitos anos, quando por ocasião do início do meu trabalho com séries iniciais. O chamado Currículo por Atividades (CAT) realizava a integração das disciplinas de maneira a não compartimentá-las e integrá-las como se fosse uma história com várias funcionalidades. Após o trabalho em sala de aula desta forma era dado um conceito único fazendo um apanhado do aproveitamento dos alunos de maneira única. Ao ingressar no magistério público vindo de escolas particulares, deparei com uma avaliação e um trabalho que era feito por disciplinas inclusive sendo a forma de divulgá-la através de notas específicas para Português, Matemática, História, Geografia, Ciências, Ed. Religiosa, Ed. Física e Ed. Artística. Enfim vejo que estamos buscando uma melhor integração e aproveitamento de conteúdos e informações de forma a obter uma melhor aplicação para dia a dia de nossos alunos, permitindo que sejam feitas relações práticas em suas vidas

domingo, setembro 13, 2009

Refletindo...


Os verdadeiros mestres
usam a si mesmos como
pontes que convidam os seus
discípulos a cruzarem; então, tendo
facilitado a sua passagem,
caem alegremente,
encorajando-os
a criarem as suas próprias
pontes.
Nikos Kazantzakis

LIBRAS



Na última quarta-feira assisti a uma aula maravilhosa e totalmente diferente do que estou acostumada.
A aula da Língua Brasileira dos Sinais- Libras com a professora CAROLINA HESSEL. A professora que é surda conseguiu transmitir através da Libras e de uma intérprete um entusiasmo e um amor muito grande pela profissão além de destacar de maneira bastante significativa a importância de lidarmos com a inclusão comunicando-nos corretamente com os nossos alunos surdos. Conceitos básicos nos foram passado deste segmento da população. Foi uma aula bastante gratificante apesar da noite bastante chuvosa.

EJA



Ao participar do fórum e do estudo do Parecer CNE/CEB 11/2000, na interdisciplina Educação de Jovens e Adultos no Brasil, adotei uma melhor consciência do objetivo deste segmento da Educação no Brasil e me interessei pelos verdadeiros objetivos do mesmo. Não tinha ainda visto EJA como um meio de introdução dos indivíduos, que por motivos diversos precisaram se afastar da educação regular, na sociedade com uma posição de participantes ativos de realização de cidadania com uma bagagem de conhecimentos vivenciados em um ambiente extra-escolar e enriquecidos culturalmente pela educação posterior. Visto desta forma me interessei bastante por este tópico.

sábado, setembro 12, 2009

Tesouros que me são confiados

Esta apresentação foi feita por ocasião de uma reunião de pais dos alunos. No PPS continha a música. Foi um momento de emoção para todos nós.

terça-feira, setembro 08, 2009

O que busco?...


Lendo os textos das interdisciplinas “Didática, Planejamento e Avaliação” e “Seminário Integrador VII”, percebi o quanto sempre fui inquieta quanto a educação e passei a compreender o porquê de eu ter procurado estudar mais para melhor entender o meu papel de educadora. Nunca me conformei com as limitações que o sistema de ensino que estava inserida me impunha. Ainda estou tentando entender para qual caminho este curso me leva e se será um caminho com futuro, porém quero acreditar que será algo extremamente gratificante para meu aperfeiçoamento profissional. Sei que estou no caminho certo de acordo com as minhas crenças e valores.

terça-feira, setembro 01, 2009

Ter independência?!...

Pergunte ao nosso povo

o que é ter independência

e receba uma lição

que lhe dá experiência.

Participar,decidir

com firmeza e consciência

quem ou não dirigir,

isso é ter independência.

Ser povo forte e sadio,

receber toda assistência,

não passar fome, nem frio,

isso é ter independência.

Ter direito a estudar,

morar com toda a decência,

ter terra para cultivar,

isso é ter independência.

Ter salário que garanta

dos seus a sobrevivência,

colher para si quando planta,

isso é ter independência.

Expressar tudo o que pensa

sem temer a conseqüência

seguir livre qualquer crença,

isso é ter independência.

Viver sempre em segurança

liberto da violência,

dormir enquanto descansa,

isso é ter independência.

Mas a um povo que oprimido

só vive na abstinência

eu pergunto, entristecida,

- isso é ter independência?

Daisa Lacerda Gomes