quinta-feira, março 25, 2010

Avaliação

Ao elaborar o plano de estudo solicitado pela organização da escola me deparei com o eterno dilema da avaliação. As leituras que tenho feito sobre “avaliação”, tem me levado a refletir sobre o meu trabalho e principalmente sobre o que realmente busquei durante todos estes anos ao trabalhar com meus alunos e atribuir-lhes notas pelo seu desempenho. Tenho me questionado muito e por consequência questionado o modelo de avaliação que é aplicado às crianças pelo nosso sistema de ensino. Minha principal crítica é à interpretação que é dada à lei. A avaliação tem uma função dentro de um contexto educativo e não pode ser analisada de forma individual. O conhecimento do aluno não deve ser medido pelo que ele assimilou daquilo que o professor determinou como o necessário para ele aprender. A autonomia do aluno em buscar os conteúdos que ele tem como prioridade e as formas que ele busca este conhecimento é que acredito que podem ser a medida do seu crescimento dentro da aprendizagem ou não. De acordo com Thereza Penna Firme: ”O fator crucial é segurar a auto-estima para realizar o salto da transformação e do aperfeiçoamento contínuo”. Sinto a necessidade de aprofundar a minha leitura a respeito da avaliação e naturalmente a avaliação que se refere à inclusão. Falo isto porque mesmo não tendo alunos de inclusão, tenho alunos com formas de limitação que não podem ser avaliados da mesma forma que outros.

Um comentário:

Beatriz disse...

Excelente tema de reflexão, principalmente para quem se propõe desenvolver um plano em que a aprendizagem dos alunos é o foco central. Fazer diferente exige uma avalição tb coerente a essa diferença. Que tal, dar concretude as tuas idéias, trazendo mais o estágio e as ações e fatos que ali acontecem? Que tal esse cenário para refletir?
Gostei muito!!
Um abração
Bea