
quinta-feira, novembro 29, 2007
Tudo foi muito importante

Quase sem perceber

Conversando no grupo tive a grata satisfação de sentir que o começo de tudo já havia sido um sinal de transformação, pelos comentários das professoras.
Percebo realmente que tenho uma fascinação pela tecnologia e que não existe mais volta; é este o nosso futuro presente, acho que as nossas crianças devem estar em contato com estes meios de comunicação e informação. Mas, mesmo com todo este meu fascínio, não abro mão do ensinar a costurar, pregar botão, cortar papel, colar, fazer brinquedos, jogos, enfim, todas aquelas coisas gostosas de fazer sentados no chão, cheio de material em volta, conversando e se divertindo ao mesmo tempo em que estão criando. Talvez seja este o maior desafio do educador atual. Transitar entre o tradicional e o novo.
sábado, novembro 24, 2007
O "Contar Histórias"

Como foi descrito pela profª Suyan Pires quando fez o comentário do nosso grupo sobre a atividade cinco de Literatura, através das histórias, nossa própria vida pode ser entendida “como uma história – sucessão de acontecimentos e emoções”. E por outro lado nossa identificação com os sentimentos dos personagens pode relacionar as histórias “como alimento da imaginação humana: na vida real, os fatos se sucedem rotineiramente; na história, ao contrário, tudo é possível. Inexistem barreiras entre fantasia e realidade”.
Além de todas estas vantagens neste tipo de trabalho, foi um momento de encontro e de trocas de um grupo que parece estar sempre distante, mas que graças a este curso à distância encontra-se cada vez mais unido pelos seus objetivos e ideais.
sexta-feira, novembro 23, 2007
Aula de música

sábado, novembro 17, 2007
Postagem "Relato de Experiências " Respondendo

quinta-feira, novembro 15, 2007
Postagem do Blog Relato de Experiências
A postagem que escolhi é de autoria da Profª Gládis Leal dos Santos, professora-coordenadora da Sala informatizada do Centro de Atendimento Integrado à Criança “Professor Mariano Costa”. Esta escola faz parte da Rede Municipal de Joinville, no Estado de Santa Catarina e a sala informatizada atende cerca de 1000 alunos semanalmente de 06 anos à 8ª série. Dados estes que busquei através dos links disponibilizados na postagem.
Na postagem a professora coloca de acordo com o título da mesma as experiências em softwares sociais que se constituem dos blogs Copa 2006 e Palavra Aberta, o podcast Rádio Web , o uso do chat acrescentado do mecanismo do Gabbly, além do Wiki para a elaboração do projeto,todos com links. As evidências do sucesso do projeto estão no tempo em que estão funcionando os blogs, o fato de um dos blogs ter sido feito colaborativamente com outras escolas e estar sendo usado como fonte de pesquisa de outras. O trabalho sendo visitado e comentado pelos visitantes. A implantação de novos mecanismos da Internet e a adesão de novos alunos na participação de chats com outras escolas e ainda a compreensão da função social da escrita. Através destas informações ela está argumentando evidências constatadas por ela do entusiasmo, espírito colaborativo, compreensão por parte dos alunos da importância da escrita e dos meios tecnológicos para a ampliação do meio social e a ampliação de horizontes e perspectivas para os mesmos.
O fato dos projetos estarem sendo duradouros comprova o real interesse e entusiasmo dos alunos. O blog realizado em conjunto com outras escolas mostra o sentido social das tecnologias principalmente a partir do momento em que mais escolas buscam a pesquisa nele. A participação intensa no blog Palavra Aberta revela a necessidade de comunicação e ao mesmo tempo desenvolve o aperfeiçoamento da escrita dos educandos. Usando as várias possibilidades de tecnologias da comunicação, os alunos estão ampliando as suas possibilidades de comunicação e ao mesmo tempo integrando-se ao meio social.
Para mim, ficaram claro os resultados e porque ela considerou-os positivos. Entendo que ela proporciona nesta postagem todos os dados que eram necessários para fazer uma análise do que ela transmitiu.
Porém, no final da postagem. ela definiu como um trabalho lento o desenvolvimento de competências do professor e do aluno. Não considerei lento o trabalho realizado com os alunos e com os professores em relação à resistência já não pude avaliar.
domingo, novembro 11, 2007
Dúvidas

Toda a atividade proposta tem um objetivo. Nada pode ser mais claro.
Porém me pergunto, se a forma como deve ser executada, leva em consideração as condições físicas, sociais e espaciais daqueles a quem são propostas.
Apesar de por um lado ser negativo encontro o lado positivo a partir do momento em reflito sobre o meu trabalho em sala de aula. Que tipo de atividade estou propondo aos meus alunos. Será que é a forma ideal de atingir os meus objetivos? Não estou dificultando ou quem sabe complicando uma tarefa que poderia ser mais prazerosa?
sábado, novembro 10, 2007
Conscientização 2
A primeira releitura que fiz do quadro de Velásquez “As meninas” foi a que estou expondo acima.
Por que mudei ?
Uma questão de interpretação da atividade. A princípio achava que deveria desenhar o quadro como eu via e o que eu via era uma situação de meus alunos no meio em que vivem e transportei todas as personagens do quadro para esta realidade.
Depois influenciada por conversas com colegas entendi que deveria desenhar o que o artista estaria observando para estar pintando o quadro.
De certa forma perdi qualidade com esta mudança e aprendi que a primeira leitura de uma obra deve ser mantida até mesmo para nos mantermos fiéis as nossas idéias.
Certo ou Errado, quem sabe?
sexta-feira, novembro 02, 2007
Novas reflexões - Somos a energia

A carga horária a que somos submetidas em nosso trabalho devo dizer que também é uma opção. Ninguém é obrigado a trabalhar, pois há muito tempo foi abolida a escravidão no Brasil (exceto em alguns casos que esporadicamente é noticiado na imprensa). Escolhi uma profissão que realmente queria, desejava e não me arrependo por isto e é uma profissão que me exige dedicação, pois jamais seria capaz de me considerar uma educadora se não me dedicasse com o coração a ela.
Procurei, batalhei e estou fazendo este curso com muito orgulho e carinho a ele e vou manter este objetivo, pois estou chegando a algumas conclusões felizes, pelo menos para mim. Retomando na minha memória desde o início do caminho percebi que cada professor tem na sua disciplina um filho único e querido que precisa ser apresentado em todas as suas potencialidades e facetas e o tempo é muito curto. Como crianças afobadas em contar as alegrias e novidades de um passeio dando ênfase aquilo que fizeram de melhor estamos professores e alunos-professores nos bombardeando de informações e criatividade com pouco tempo para absorvermos tantas novidades e as elaborarmos. Notei isto principalmente agora neste semestre onde estamos tratando disciplinas que envolvem muita sensibilidade e criatividade e quando usamos estas duas qualidades extremamente ternas e admiráveis nossas mentes não possuem limites, ou melhor, não se dão limites. Da mesma maneira em que no semestre anterior trabalhar a mente e o comportamento aconteceram dificuldades, pois precisávamos primeiro conhecer-nos a nós mesmos e isto leva tempo... Muito tempo...
Tudo isto estou considerando como positivo nesta caminhada porque chego a uma conclusão maravilhosa: Este rumo que tomamos não tem final de jornada e como diz o velho Sócrates* do posto de gasolina: “A felicidade está na jornada e não no objetivo final”. Esta jornada tem sido árdua, preocupante, mas extremamente gratificante, pois tem se tornado cada vez mais motivação de novas buscas e novas descobertas. Enfim estou, atualmente, considerando o desejo de passar ensinamentos e experiências como professores e a ansiedade de aprender cada vez mais como alunos, a melhor solução de energia para o mundo.
* Dan Millman- O caminho do Guerreiro Pacífico – Pensamento,1992,São Paulo